Curso de Metodologia e Pesquisa Científica aplicada a Saúde

Descrição

Curso de Metodologia e Pesquisa Científica aplicada a Saúde

O Curso de Metodologia e Pesquisa Científica aplicada a Saúde vem preencher uma lacuna importante na formação profissional da saúde que é ensinar de maneira simples e clara como se produz e como se interpreta ciência.

Muita gente pode não dar a atenção que a pesquisa científica merece. Mas ela é de primordial importância mesmo para aqueles que não desejam seguir a carreira acadêmica. Por exemplo, se precisamos mostrar a um outro profissional da saúde sobre a evolução de um paciente em comum (normalmente para evidenciar uma melhora positiva e obter mais indicações com isto) é muito útil usar a metodologia científica. Ou, se usamos artigos científicos para nossa atualização profissional, é importante sabermos escolher quais os artigos válidos daqueles mais duvidosos por falhas metodológicas ou estatísticas.

Por que é importante estudar um tema que parece tão elementar em curso de pós graduação?

Porque pesquisar possui métodos específicos para ser considerado científico. E também porque a pesquisa, incorporou à vida dos seres humanos muitos dos saberes que ele possui até hoje. Embora algumas pesquisas possam ser realizadas de formas tendenciosas, elas respaldam um resultado testado e mais acertivo a cerca da questão pesquisada sobre o assunto em questão.

Saber analisar uma pesquisa é essencial para ter a informação se tal método foi confiável ou não.

Existem inúmeros tipos de pesquisas, mas nem todas são científicas

Para que uma pesquisa seja considerada científica, ela precisa seguir algumas etapas principais:

1. A questão fundamental: o tema central, ou seja o objeto ou conceito a ser pesquisado e a pergunta principal em torno do referido assunto.

2. Levantamento das fontes, ou bibliografia: momento de buscar as informações e explorar seus mais relevantes prismas à cerca do que se objetiva pesquisar.

3. Planejamento de execução: ter clareza dos métodos de ação para coleta de dados.

4. Análise de dados: usar um sistema teórico para interpretação dos dados coletados.

5. Respostas: Compilar às respostas obtidas para a questão fundamental pesquisada.

6. Grau de confiabilidade: explicar como e porque as respostas obtidas são confiáveis, tornando o mais claro possível o método utilizado.

7. A conclusão: resposta sobre a questão principal levantada no início dos trabalhos, bem como a conclusão do observador.

Muito material pesquisado pode ser considerado científico, porém, por ser chamado como científico não significa que seja verdadeiro, nem muito menos confiável. Infelizmente muitos processos de uma pesquisa científica podem ser adulterados ou simulados para chegar a um veredito desejado pelo pesquisador do tema em questão. É muito evidente estes resultados na área comercial por exemplo, aonde determinada empresa quer vender um produto e encomenda um pesquisa para “comprovar” que ele é bom. Na realidade, um pesquisa científica séria, deve comprovar que o produto é o que de fato ele é, e não adaptar ou forjar resultados.

Como saber se um fato é respaldado por evidência científica ou não?

Através da revisão sistemática é possível defininir a elegibilidade a pesquisa obtida, uma vez que ela tem como intuito, responder uma questão objetiva de forma totalmente imparcial.

Revisão sistemática é um estudo que busca reunir vários outros estudos do mesmo tema pesquisado. Sob um processo rigoroso e bem definido, é feita uma metanalise que compilará todos os dados a fim de eliminar o máximo possível a existência viesses subjetivos do tema em questão, conferindo a ele uma conclusão de maior acertividade possível. Por isso, dentro da ciência, a revisão sistemática é considerado o mais alto grau de confiabilidade científica de um tema pesquisado, pois além das rígidas formas de execuções e estatísticas a serem seguidas, ela prima por uma base de construção completamente imparcial.